Jamie Dornan quer ser o Pai Descolado
- 15 de janeiro de 2022
- Entrevistas
Jamie Dornan começou seu ano no cinema cantando rodeado de gaivotas uma balada-rock melodramática na comédia deliciosamente bizarra de Kristen Wiig e Annie Mumolo, Barb & Star Go to Vista Del Mar. A performance o fez ganhar fãs e críticos de comédia similares para seu comprometimento, e ajudaram audiências a verem o ator de 50 Shades de uma nova forma. Colocando mais ênfase em sua versatilidade, ele acabou o ano estreando no drama autobiográfico maturado de Kenneth Branagh, Belfast, como uma versão do próprio pai do diretor. A performance de Dornan tem gerado indicações para Melhor Ator Coadjuvante no Critics Choice Awards, the Hollywood Critics Association, e mais. Para W, no tópico de Melhores Performances, ele fala sobre sua hesitação em interpretar um pai, sua amizade de longa data com Eddie Redmayne e Andrew Garfield, e o superpoder que ele secretamente deseja.
Qual foi sua reação quando ouviu sobre o papel pela primeira vez?
Em Belfast, eu interpreto um pai, e houve um momento, quando eu li o roteiro, onde eu pensei ‘eu sou um cara novo, eu não estou pronto para interpretar um pai!’ Só pra te atualizar, na vida real eu tenho uma esposa e três filhas, mas meus filhos em Belfast são um pouco mais velhos do que minhas filhas de verdade. Então eu percebi que eu estaria interpretando uma versão do pai de Sir Kenneth Branagh e me senti melhor. Eu também cresci em Belfast, e eu queria fazer a cidade se sentir orgulhosa.
Belfast é um filme para se emocionar. Você interpretou um pai antes em The Fall.
Sim, mas ele era um assassino em série. Não exatamente o pai do ano!
Qual filme te faz chorar?
Philadelphia me faz chorar toda vez. Eu juntei alguns amigos pra assistir e eu sai distribuindo lenços no início. Eu estava em prantos, e meus amigos me encarando; seus olhos estavam secos, enquanto eu estava soluçando.
Você começou sua carreira na mesma época que Eddie Redmayne e Andrew Garfield. Vocês três se mantiveram próximos.
Nós nunca tivemos o sentimento de que era uma competição. Nós audicionávamos para os mesmos papéis algumas das vezes, e nós até nos ajudávamos um ao outro a se preparar. De alguma forma, todos nós encontramos nossa jornada e conseguimos continuar amigos.
Se você pudesse escolher um superpoder, o que seria?
Voar. Eu tenho um sonho que me recordo, que eu estava sobrevoando Belfast. Eu voava sobre a cidade e o vento me levava pra casa.