Jamie Dornan sobre trabalhar com Gal Gadot e o que ele mais gostou em ‘Agente Stone’.

Em entrevista à Hype Malásia, Jamie Dornan falou sobre trabalhar com Gal Gadot e o que ele mais gostou em ‘Agente Stone‘. Confira a tradução abaixo:

Ficando entre uma poderosa agência global de mantenedora da paz e a perda do seu bem mais valioso – e perigoso – está Rachel Stone, que deve mergulhar numa missão para proteger esse bem de cair nas mãos do inimigo. Se você ainda não sabe de todas as novidades sobre os próximos lançamentos da Netflix, deixe-nos apresentar ‘Agente Stone‘ – um dos filmes Netflix mais esperados deste ano. Atuando ao lado de Rachel Stone,(Gal Gadot), está o ator Jamie Dornan, que não tem vergonha de deixar transparecer sua animação por interpretar Parker, um espião habilidoso com um passado misterioso. Nesta entrevista, ele compartilha conosco o que o atraiu para este projeto e o que aprendeu sobre si mesmo após as filmagens de ‘Agente Stone‘.

Por que você quis se envolver em ‘Agente Stone’ ?

“Ele é muito determinado e acho que sempre tive um tipo de essa determinação adormecida. Eu nunca quero admitir isso, mas provavelmente sou muito motivado e há muitas coisas ao longo do caminho que apontam para isso. Eu gosto que ele (Parker) é muito sincero sobre isso e está em controle disso e é algo em que estou trabalhando – desejando poder possuir esse impulso ou confiança. De onde eu venho, você não tem permissão para mostrar confiança se for irlandês. É uma coisa com a qual todos lidamos. Eu admiro isso (confiança) e meio que me identifico com isso. Há muitas coisas no roteiro sobre ele ser muito capaz, bom em seu trabalho e proficiente como lutador e líder nas missões. (Para) muito disso, tivemos que trabalhar no aspecto de treinamento e no aspecto de acrobacias. Mas eu gosto de tudo isso, adoro o desafio disso, então foi divertido para mim.”

Em ‘Agente Stone’, você interpreta Parker. Houve alguma parte do personagem com a qual você se identificou? E como você se preparou para interpretar o papel?

“Ele é muito determinado e acho que sempre tive um tipo de essa determinação adormecida. Eu nunca quero admitir isso, mas provavelmente sou muito motivado e há muitas coisas ao longo do caminho que apontam para isso. Eu gosto que ele (Parker) é muito sincero sobre isso e está em controle disso e é algo em que estou trabalhando – desejando poder possuir esse impulso ou confiança. De onde eu venho, você não tem permissão para mostrar confiança se for irlandês. É uma coisa com a qual todos lidamos. Eu admiro isso (confiança) e meio que me identifico com isso. Há muitas coisas no roteiro sobre ele ser muito capaz, bom em seu trabalho e proficiente como lutador e líder nas missões. (Para) muito disso, tivemos que trabalhar no aspecto de treinamento e no aspecto de acrobacias. Mas eu gosto de tudo isso, adoro o desafio disso, então foi divertido para mim.”

Parker é um personagem determinado com um passado misterioso. Como você o retratou como alguém poderoso, mas ainda compassivo?

“Há coisas que eu tenho em comum com ele. Ele é alguém muito motivado por um objetivo comum. Ele é alguém que tem experiências passadas e experiências de vida (que) afetaram a maneira como ele se comporta. É complicado falar sobre ele sem dar muitos spoilers, mas ele segue esse curva de um personagem muito extremo no filme e isso foi muito emocionante para mim – o fato de que ele não era apenas “uma coisa”. Havia várias camadas nele e isso foi se desprendendo e (é) revelado ao público à medida que avançamos no filme. Então, isso foi atraente de interpretar porque há mais coisas que deve acontecer do que simplesmente alguém que é um pouco mais bidimensional como personagem. Isso foi um grande atrativo para mim com Parker: o fato de você pensar que o conhece, mas muitas coisas são reveladas que talvez mudem sua opinião inicial sobre ele.”

Houve algum desafio durante as filmagens de ‘Agente Stone’?

“Para ser honesto, a coisa toda foi um desafio. Ficou muito claro no roteiro, a ambição dele (o projeto) era em escala muito grande. Havia um grande enredo, viajando pelo mundo (por) 6 países diferentes com atores internacionais que falam sotaques diferentes, com enormes sequências de ação (e) cenários. E tentando manter tudo isso fundamentado, para que você se importe com essas pessoas que estão envolvidas nesses grandes cenários e explosões. Isso não é tarefa fácil. Eu acho que é um desafio por si só: simplesmente tentar contar essa história enquanto faz com que seja relacionável com as pessoas, mas também divertida. Então, acho que esse foi o desafio, e todos nós tínhamos que estar na mesma página e abordá-lo da mesma maneira, o que acho que fizemos. Cada dia era um desafio neste filme, mas no bom sentido.”

Você mencionou que é fã do diretor Tom Harper e de seu trabalho. Como foi trabalhar com ele neste filme?

“Tom é brilhante! Ele é como um Duracell Bunny – ele tem muita energia e é altamente contagioso. Ele costumava ser um trampolinista competitivo e uma vez que você conhece Tom, isso meio que faz sentido porque às vezes ele tem uma energia infantil. Ele sabe o que quer e, de uma forma muito empolgada, vai chegar lá e ele só tem uma visão muito forte, mas se diverte muito. Nós nos divertimos muito fazendo isso (filme), genuinamente, e tudo isso vem do Tom. Ele está no topo e tudo escorre e afeta a todos. Adorei trabalhar com ele e já queria trabalhar com ele há algum tempo. Quase cheguei perto de trabalhar com ele em algo na TV há 12 anos, então foi legal finalmente poder fazer isso. Eu gosto ele.”

Ao filmar com Gal Gadot, houve algo interessante ou memorável que tenha acontecido ?

“Honestamente, toda a experiência – em termos de quanto nos divertimos. Às vezes, havia longos dias (em que) estávamos viajando e não tínhamos visto nossos filhos há alguns dias e há uma possibilidade de que todos fiquem tristes. Também fizemos muitas filmagens noturnas e isso pode ser difícil. Acho que todos nós fomos capazes de encontrar a alegria, nos divertir e realmente apreciar a sorte que temos por estar nesta posição – por poder contar histórias como essas, nessa escala. Minha principal conclusão foi que sempre conseguimos encontrar o humor e conseguir dar o nosso melhor e realmente aproveitar a experiência, o que foi muito legal.”

Você aprendeu algo novo sobre si mesmo trabalhando em ‘Agente Stone’?

“Muitas coisas de luta. Eu fiz muitas lutas corpo-a-corpo neste (filme) e definitivamente aprendi uma nova habilidade ali. É algo que nunca fiz antes. Já lutei um pouco anteriormente, mas não tanto. E apenas pela quantidade de cenas de luta diferentes que tive e (os) cenários diferentes, aprendi que é algo que realmente gosto. Na verdade, isso me fez querer fazer mais enquanto ainda me sinto fisicamente capaz e jovem o suficiente para fazer isso, então definitivamente aprendi isso sobre mim.”

Qual foi a coisa que você mais amou enquanto trabalhava neste filme?

“As viagens foram incríveis. Fizemos 6 países diferentes e a cada vez sentimos como se estivéssemos absorvendo um pouco da energia desses lugares e das pessoas com quem trabalhamos. Tínhamos uma equipe principal que estava conosco durante todo o trabalho. Filmamos a maior parte em Londres, mas depois fomos para Portugal, Marrocos, Islândia e Itália e tínhamos uma equipe local diferente em todos esses lugares. Foi incrível ver todos, a nova equipe que talvez estivesse simplesmente fazendo à 3 ou 4 dias o trabalho e vindo para fazer parte desse coletivo, e juntando a energia que tínhamos com nossa equipe principal e vindo para essa aventura. Então, foi muito legal nos vermos sendo abraçados em todos os lugares que íamos com o objetivo comum de fazer o melhor filme que pudéssemos e eu realmente gosto isso.”

Esta entrevista foi realizada em junho de 2023.

Fonte: Hype Malasia

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